terça-feira, 28 de outubro de 2014

Poucas chuvas pode prejudicar plantio da Safrinha em Caldas Novas

O Plantio da safra 2014/2015 pode ser prejudicado na região de Caldas Novas, devido à baixa umidade e a escassez de chuvas que está ocorrendo de forma tímida, mas com um dos maiores atrasos da história do estado. Segundo Jorivê Fernandes de Oliveira, Técnico Agrícola, Responsável pela Emater Caldas Novas, as chuvas já estão acontecendo na cidade, mas ainda não em grandes volumes. 
“Quando há o plantio há a necessidade de dessecar, sendo que após as primeiras chuvas que já começaram de forma tímida o produtor pode vir a esperar até 6 dias para plantar. Com o atraso das chuvas o plantio também atrasou, uma vez que nesse período 20% do plantio em outras épocas já tinha Sido realizado.”. “A falta de chuvas pode prejudicar a Safrinha do Milho e do Sorgo, pois nesse período ocorre o plantio da soja, e com o atraso prolongado das chuvas, pode não ocorrer o plantio da safrinha. O forte da agricultura em Caldas Novas é soja, Sorgo e Milho Safrinha, mas segundo Jorivê há também na região o Plantio via pivô, onde planta-se milho doce (para conservas), feijão tomate rasteiro e outras culturas.”
A área esperada de plantio de soja para o município de Caldas Novas é em torno de 33 mil hectares, 3 mil hectares de milho safra verão, e 5 mil hectares de milho safrinha.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Sindicato Rural entrega mais certificados para Alunos

O Sindicato dos Produtores Rurais de Caldas Novas e Rio Quente realizou no dia 10 de setembro as 19 horas, na residência do presidente do Sindicato Rural, Romulo Divino Gonzaga de Menezes, onde foram entregue mais de 70 diplomas para os formandos em diversos cursos realizados em parceria com Sindicato Rural/ Senar/Goiás. Segundo o presidente do Sindicato Rural afirma que esses tipos de cursos são importantes para dar outro rumo para as famílias, melhorando suas condições de vida.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Em Goiás, seca gera prejuízo de R$ 1,3 bilhão a produtores de soja e alerta para safrinha


DSC 0503A diminuição de chuvas de grande proporção sofrida em Goiás desde o dia 15 de dezembro do ano passado já pode comprometer 15% da produção de soja do Estado, de acordo com estimativa da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). O percentual representa o déficit de 1,4 milhão de toneladas do grão e prejuízos de R$ 1,3 bilhão aos produtores.
O presidente da Faeg, José Mario Schreiner, esclareceu que a redução de 15% da produção de soja é uma estimativa, mas que o índice de perda da produção do grão já está consolidada em cerca de 6%. “Os custos da produção aumentaram e novas pragas, como a lagarta falsa-medideira, estão atacando lavouras e são ainda mais rigorosos na seca. Os produtores precisam agir com muita cautela no plantio da safrinha”, orientou o presidente. 
Com a colheita da soja iniciada a safrinha já está sendo plantada. Diante de um cenário de incertezas nos preços do milho e de falta de chuvas para iniciar o plantio, os produtores estão receosos, mesmo que ainda seja cedo para afirmar qual será o tamanho da área de safrinha plantada. 
Rosidalva Lopes, superintendente de Políticas e Programas da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sectec), esclareceu que o fenômeno que deve gerar tantos prejuízos ao produtor goiano não se caracteriza mais como veranico, mas sim como seca meteorológica, pois ultrapassa dez dias sem chuva. “O produtor que pretende plantar a safrinha precisar providenciar reservatórios de água para irrigação e estar atento às condições meteorológicas”, aconselhou. 
DSC 0385
A superintendente informou ainda que os índices de chuva registrados nos meses de janeiro e fevereiro deste ano foram os mais atípicos desde a criação da estação de monitoramento da Sectec, há 13 anos. Choveu a metade do previsto para janeiro e a previsão é que as chuvas continuem abaixo da média nos meses de fevereiro e março.
Balanço
Goiás teve um bom início de safra com bom volume de chuvas até a metade do mês de dezembro. É importante salientar, entretanto, que está estiagem ocorreu em locais isolados, mesmo dentro de uma mesma região ou município.
Ocupando mais de 75% da área plantada no verão em Goiás, a soja foi a principal cultura prejudicada. O maior problema ocorre por esta falta de chuvas ter se dado no período de enchimento do grão, crucial para o desenvolvimento das plantas de soja. Isso resulta numa má formação de vagens e grãos, que são colhidos com menor peso. 
Este quadro de falta de precipitações é mais prejudicial nas lavouras com solo mais arenoso, que retém menor quantidade de água, agravando o problema da seca. Outras culturas como a do milho e feijão também têm sido afetadas, mas em menor grau, pois a área plantada é menor, onde é mais difícil avaliar os prejuízos até o momento.
A safra em números, estimativa inicial:
tabela

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

MAPA e produtores unem esforços para tornar o Brasil livre da aftosa

A erradicação da febre aftosa traz boas perspectivas para a cadeia produtiva da carne bovina, como a abertura de novos mercados e o incremento na produção e na rentabilidade. Por esse motivo, o controle e a possível eliminação da doença são preocupações constantes no Brasil.

No Dia da Pecuária, comemorado em 14 de outubro, o Agrolink promove um debate com entidades representantes do setor acerca das políticas públicas de controle e erradicação desta doença, que representa uma grande ameaça à saúde dos rebanhos e também do ser humano.

A meta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é tornar o país livre da doença com vacinação já em 2011. A longo prazo, porém sem data pré-estabelecida, a intenção é transformar o Brasil em Zona Livre de Aftosa sem vacinação.

A suspensão da vacinação, entretanto, é uma medida polêmica e provoca divergências entre os pecuaristas. “A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) é enfaticamente contra a retirada da vacinação neste momento, justamente por perceber que o sistema de vigilância não é totalmente seguro como gostaríamos”, afirma Eduardo Biagi, presidente da entidade. “Embora a atividade viral seja baixa, isso se deve ao fato do pecuarista estar efetivamente vacinando o rebanho”, acrescenta. Já para José Antonio Fontes, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Bovinos de Corte (ANPBC), a suspensão da vacinação deve ser realizada simultaneamente em todas as regiões do Brasil e em conjunto com os países limítrofes. “Somos contrários a suspensão da vacina contra febre aftosa por estado ou por uma região”, conclui Fontes.

A simples mudança do status sanitário para Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação traria uma série de benefícios à pecuária brasileira. O primeiro deles, lembra Eduardo Biagi, se refere à credibilidade e a imagem positiva do país. A possibilidade da abertura de novos e exigentes mercados à carne nacional é um dos argumentos fundamentais a favor da suspensão da vacina. De acordo com a assessoria de imprensa do MAPA, os principais mercados que poderiam ser conquistados com a medida são o Japão, os Estados Unidos e a África do Sul. Além disso, os custos de produção diminuiriam, pois os produtores não precisariam mais comprar vacinas. “Isso também facilitaria a viabilização de protocolos sanitários, permitindo a exportação de material genético de zebuínos do Brasil”, declara o presidente da ABCZ.

Entretanto, a suspensão da vacina reduz a proteção do rebanho, deixando-o mais suscetível. Nesse caso, em uma possível reincidência da aftosa, sua difusão seria muito mais rápida. “Cria-se então um problema maior, não só pela perda de mercados para onde nossa carne é exportada como também uma perda para os criadores, como aconteceu no Uruguai há alguns anos”, alerta Biagi. Para Fontes, “a organização e integração entre os bovinocultores e governo de forma organizada e sem interesses políticos eleitoreiros e/ou partidários será uma proteção contra estes riscos”.

Atualmente, campanhas de vacinação atingem todos os estados brasileiros, com exceção de Santa Catarina, que foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007. Ao todo, 14 estados e o Distrito Federal são livres da doença com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. O centro-sul do Pará (46 municípios) e as cidades de Boca do Acre e Guajará (Amazonas) apresentam a mesma classificação. Os demais estados da região Nordeste e o nordeste do Pará são considerados como médio risco para a doença; Roraima e noroeste do Pará, como alto risco, e Amazonas e Amapá, risco desconhecido.

Para os dirigentes da ABCZ e da ANPBC, a política brasileira de controle da doença é eficiente, já que a atividade viral no país tem sido baixa. Mas ainda é preciso avançar na questão da vigilância. Na opinião de Eduardo Biagi, seria preciso, ainda, informatizar o processo e interligar o sistema nacionalmente. “Precisamos também desenvolver um programa de vigilância nas fronteiras ou ações via Itamaraty visando ampliar o programa de controle brasileiro para países como Bolívia e Paraguai principalmente; este é um esforço desenvolvido pelo GIEFA (Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa) e apoiado pela ABCZ”, acrescenta o presidente da ABCZ. José Antonio Fontes acredita que é preciso informar o público sobre a importância da imunização contra a febre aftosa e a ausência de risco ao consumidor de carne vacinada.

Para um estado receber o status de Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento avalia se o local alcançou percentual superior a 90% nas duas últimas campanhas de vacinação, o serviço veterinário estadual e o trânsito de animais de estados e países vizinhos.
FONTE - AGROLINK

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vendas de fertilizantes alcançam 13,6 milhões de toneladas em 2010

As entregas de fertilizantes ao consumidor final alcançaram 13,6 milhões de toneladas, nos oito primeiros meses deste ano. O resultado representa crescimento de 2,4%, em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou 13,2 milhões de toneladas. Os números são da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA) e foram apresentados, nesta segunda-feira, 27 de setembro, na 49ª reunião ordinária da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, em Brasília.

Os estados que mais se destacaram nas vendas foram Mato Grosso, com 2,6 milhões de toneladas, São Paulo (1,8 milhão de toneladas) e Paraná (1,8 milhão de toneladas). A região Centro-Oeste foi responsável por 4,4 milhões de toneladas.

A produção de fertilizantes, de janeiro a agosto de 2010, foi de 6,04 milhões de toneladas, contra 5,3 milhões de toneladas, em igual período de 2009, o que representa crescimento de 13,8%. Já as importações passaram de 6,3 milhões de toneladas, no ano passado, para 8,9 milhões de toneladas neste ano, aumento de 41,6%.

“Essa situação está relacionada ao aumento dos preços das commodities e à redução do preço dos insumos, em relação à safra passada”, explicou o presidente da Câmara Temática de Insumos, Cristiano Walter Simon.

Dados da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) indicam que as vendas de defensivos alcançaram US$ 539 milhões, em julho deste ano, contra US$ 534 milhões, em julho de 2009. Nos sete primeiros meses deste ano foram US$ 2,4 bilhões, sendo o setor de herbicidas, responsável por US$ 927 milhões e o de inseticidas, por US$ 690 milhões.

A Câmara é um fórum consultivo ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que conta com representantes do governo e da iniciativa privada.

FONTE - AGROLINK

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Goiás fecha safra com 13,4 mi de toneladas

Goiás fechou a safra 2009/2010 com produção de 13,4 milhões de toneladas, 9,04% da produção nacional. O resultado do 12º levantamento, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado nesta quinta-feira (9), mostra que houve uma correção de -0,05% em relação ao levantamento anterior e se comparada à safra passada, houve acréscimo de 1,8%. Em relação à área plantada, o Estado semeou na safra 2009/2010 3,9 milhões hectares, ou seja, 2,17% a mais que na safra passada, o que corresponde a um acréscimo de 83 mil hectares.

A produção de milho 1ª safra deu espaço à soja. O primeiro reduziu a área plantada em 29,8%, enquanto o último expandiu a área semeada em 10,5%. A produção do milho 2ª safra acompanhou a evolução da soja e expandiu 17,1%. Outra cultura que registrou forte expansão no Estado foi o feijão. Devido às boas rentabilidades, houve aumento na produtividade do irrigado de 2ª safra (acréscimo de 43,5% em relação à safra passada). Com isso, a produção final chegou a 43,7 mil toneladas, um acréscimo de 32% em relação à safra 2008/2009. Na produção de feijão 3ª safra houve expansão na área cultivada de 16,88% o que resultou num aumento de produção de 16,16%.

Brasil

O Brasil chegou ao final da safra com produção de 148,99 milhões de toneladas de grãos. Número que supera o estudo anterior e estima colheita recorde, 10,3% superior ao 135,13 milhões de toneladas da última safra. Em comparação com o levantamento de agosto, houve aumento de 2%.

A soja deve fechar a produção com alta de 20,2% se comparado ao ciclo anterior, enquanto o milho segunda safra, obteve crescimento previsto de 27,1%. Toda a produção do cereal deverá atingir 56,12 milhões toneladas, somadas a primeira e a segundas safras, com aumento de 10% em relação à temporada passada. (Leonardo Machado – assessor técnico para a área de grãos da Faeg)